O que Jota Mombaça mudaria sobre o mundo da arte? 'Tudo'.

Jota Mombaça

Em menos de uma década, Jota Mombaça se consolidou como uma das vozes mais urgentes do cenário artístico global. Combinando teoria crítica e um reservatório de mídias (entre elas, desenho, poesia, instalação e performance), a artista brasileira mapeia os ciclos de vida de traumas de gênero, racializados e ambientais, como o tráfico transatlântico de escravos ou as catástrofes climáticas em evolução - e as táticas que os seres humanos desenvolveram para enfrentá-las. Os cursos d'água têm sido um canal recente para essa investigação expansiva: O atual ciclo de performances de Mombaça examina como, desde os canais de Veneza até as origens pantanosas de Berlim, a água pode ser uma força vital, um agente de destruição e um caminho para o poder - ou todos os três ao mesmo tempo. O mundo natural também serve de inspiração para a mais recente obra da artista multidisciplinar, The Muted Saints. Encomendada para o Festival AIR do Museu de Arte de Aspen, a ópera em três atos será apresentada na Reserva Natural do Lago Hallam em 29 de julho. Inspirada em um conto de 2023 de Mombaça sobre uma protagonista que passa de forma humana para geológica, a ambiciosa encomenda irradia-se para além dos arredores do Colorado, que Mombaça visitou no início deste ano, para “falar da interconectividade da existência planetária”.
 [texto de Ella Martin-Gachot]

SAIBA MAIS

Tratado de Narciso

Hudinilson Jr.

Entrevista com o artista Hudinilson Jr, conduzida entre 2011 e 2013 por Vitor Butkus.

Lia D Castro na Arte Brasileiros: Prostituição como experiência decolonial

Something Curated: Entrevista com Jota Mombaça

Bienal de Helsinki

Maria Thereza Alves

©️HAM/Helsinki Biennial/Sonja Hyytiäinen

Maria Thereza Alves apresenta o seu projeto “Council of Beings” na Bienal de Helsinki. A Bienal acontece no cenário marítimo da Ilha Vallisaari, no Parque Esplanade, no coração de Helsinki, e no Palácio de Tennis do Museu de Arte de Helsinki, HAM. O tema “Shelter” inspira-se no habitat da Ilha de Vallisaari, que foi preservado da presença humana por décadas. A Bienal reflete sobre a frágil relação entre a humanidade e o mundo natural. Ultrapassando as perspectivas antropocêntricas, as obras de arte apresentadas colocam em primeiro plano animais, plantas, fungos, insetos e minerais. A Bienal busca criar novos espaços de proteção e inspirar ações ambientais positivas.

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©️HAM/Helsinki Biennial/Sonja Hyytiäinen

Exposições

Maranhão na Jamaica

colaboração com Lima Galeria

São Paulo
12.07 — 02.08.2025